27 de setembro de 2011

Casamento, a mútua compreensão


Para termos conhecimento do sentido e elemento conjugal, devemos ter consciência do sentido e significado próprio de pessoa.


“Pessoa”- criatura humana que possui individualidade e caráter pessoal. Possui desejos, angústias e características específicas.


Observando estes conceitos, podemos dizer o quão complexo é a convivência de dois seres que possuem características próprias, valores, formação familiar diferentes uns dos outros. Este convívio interpessoal e social precisa ser trabalhado internamente nos indivíduos.


Costumo dizer que no convívio familiar, onde existem irmãos do mesmo sangue, muitas vezes já se encontra dificuldades de entendimento... quem dera no relacionamento conjugal, onde duas pessoas “diferentes” se encontram e tornam-se com o casamento “um só ser”. Esta união requer um trabalho humano desafiador de unidade e comunhão.


Podemos dizer que o matrimônio é uma grande missão “catequizadora”. Esta relação conjugal é comparada a uma orquestra, onde precisa ter sintonia e harmonia. A cumplicidade, a doação, o companheirismo, o respeito, o perdão, a fidelidade e o amor podem conceituar a missão conjugal.


O respeito e amor são os pilares para a tarefa diária conjugal. Sem estes, não existe unidade conjugal. Creio fortemente que a maior expressão de fidelidade à tarefa conjugal é a atitude do perdão e o comportamento de promover a reconciliação. O perdão supõe o arrependimento. Toda vez que voltamos a nos referir a uma falta passada, que dissemos ser perdoada, provamos que o nosso perdão não foi total e incondicional. Quando não voltamos mais a mencioná-la, ai sim vivemos o sinal do perdão incondicional.


O ativismo do dia a dia precisa ser regado à compreensão e muito amor. A união conjugal é um desafio diário e só pode viver este desafio quem vive o amor em especial o amor de Deus.


O mundo de hoje oferece muitos prazeres e encantamentos, por esta razão vimos frequentemente casais que se unem ao matrimônio e em curto tempo, o casamento acaba. Eles afirmam que o amor acabou.... Será mesmo que existiu o amor?


Quando vivemos o matrimônio junto ao amor de Deus, caminhando na fé, vencemos grandes obstáculos, desafios e não naufragamos.


Podemos então dizer, que o matrimônio é sim, uma grande “missão”, onde precisamos abrir mão de nós mesmos e abraçarmos causas diferentes em nome deste amor.


Só assim é que edificamos este sentimento. Só mesmo grandes missionários conseguem viver a relação conjugal em harmonia, felicidade e bênçãos, junto ao amor de Deus que tudo fortalece e edifica.


Tânia Regina Bueno

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