6 de janeiro de 2012

Epifania do Senhor


«Os Reis de Társis e das ilhas vão trazer-lhe ofertas, os reis de Sabá vão pagar-lhe tributo. Que o adorem todos os reis da terra e o sirvam todas as nações» (Sal 72). A Solenidade da Epifania do Senhor mostra-nos o cumprimento desta profecia.


Os sábios “pagãos” vão à manjedoura de Belém. O nascimento do Salvador apresenta-se como um acontecimento que interessa não só ao Povo de Israel, mas a todo homem. O termo Epifania significa manifestação ou aparição divina e neste caso seria o fato de Jesus manifestar sua divindade diante a vista dos Reis Magos.


Os três Magos eram homens em atitude de profunda espera, que escrutavam os céus em busca dos sinais do Criador. Para fazer-se encontrar por eles, o Senhor utiliza aquilo que lhes era mais familiar: a estrela. Tratava-se de uma estrela com luminosidade e dimensões similares a qualquer outra, mas que ao mesmo tempo, era absolutamente única. De fato, ao resplandecer sobre suas faces reacendia os seus corações, mostrando para qual Luz fossem realmente feitos e colocando-os em caminho.


Durante a viagem, especialmente quando os Magos chegaram à Jerusalém, parecia que a estrela havia desaparecido, mas, na realidade, estavam diante de uma estrela bem maior, que lhes permitiu reconhecer a necessidade de dar um passo ulterior. De fato, reconheceram que foram conduzidos ao coração de Israel, o Povo que o Senhor escolheu como sua morada, e àquela nova Estrela confiaram o próprio caminhar.


Juntamente com os Magos, aprendemos da Bem-Aventurada Virgem Maria e da fé das pessoas simples, a ter mesma atitude dos pastores: prostrar-se diante de Cristo, verdadeira Eucaristia, e oferecer ao Rei dos reis o ouro dos nossos “tesouros”, ao Deus-conosco o incenso da nossa oração, e ao Redentor Crucificado e Ressuscitado a mirra do nosso sofrimento.


Diante do Deus que se manifesta, cabe-nos reconhece-lo, acolhe-lo e comprometer-se com seu Reino de amor. Oferecendo-se a si mesmo, nossas capacidades e conhecimentos, tudo a serviço do Deus da Paz.




Fonte: Padre Ivanor Macieski

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