19 de agosto de 2011

Vocação sacerdotal e religiosa





Desde criança, Nicanor de Mattos tinha apreço pelas coisas sagradas. Quando jovem, sua atuação em pastorais e grupos de jovens acenderam sua vontade de ser padre. Em 2003, realizou aproximadamente sete estágios vocacionais até tomar sua decisão: ingressar no seminário. Nos anos de estudos (atualmente, está no 3º ano de Teologia), percebeu a presença de Deus em sua vocação. Apesar do desafio, Nicanor tem certeza de que a decisão tomada foi madura. No seminário, a rotina é intensa. São horas de estudos e atividades diárias, como cuidados com a casa e a estrutura do local. Na etapa de estudos no qual Nicanor se encontra, ele realiza também trabalhos na Paróquia Cristo Ressuscitado, auxiliando em algumas celebrações.

A vida em comunidade e a autonomia foram alguns dos importantes valores adquiridos por Nicanor no seminário. Apesar das dificuldades, o jovem acredita que sua vocação desperta outros importantes pontos que devem ser salientados. “Ser padre é ser um instrumento de Deus. Deve se ser feliz para fazer os outros felizes”, explica.

Para a Irmã Celestina Zardo, ser religiosa é muito mais que um título, é uma missão. Atuante no setor da Catequese da Diocese de Joinville, ela vê na vocação como um importante caminho escolhido para que se assuma uma vida dedicada aos mais necessitados. “É um dom, um carisma dado por Deus gratuitamente a pessoas. É um chamado que supõe uma resposta livre e consciente da pessoa”, diz.

De acordo com Celestina, ela sentiu o chamado à Vida Religiosa Consagrada motivada pelo testemunho das Irmãs Catequistas Franciscanas. “Elas me encantavam pelo jeito de acolher as crianças na Catequese, na escola e como se relacionavam com a comunidade”, comenta. Como qualquer vocação, ela enfatiza que a escolha necessita de acompanhamento e um longo tempo de formação.

Conforme Irmã Tina, o seguimento de Jesus é convite feito a todos os cristãos, basta sentir esse chamado. “Quando alguém sente, é muito importante o apoio e ajuda da família e da comunidade”, explica.

Conforme Celestina, outro aspecto importante que deve ser observado é a escolha da congregação, já que cada uma possui um carisma próprio. “O chamado continua presente na Igreja. Deus chama e concede a graça da resposta”, afirma.

Por Francine Ribeiro.

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